Um blog que começa com uma viagem ao Japão para o mundial de clubes da FIFA, mas que vai acompanhar a realidade desportiva que me rodeia!
domingo, 29 de janeiro de 2017
Já há calendário! Mas só para o mês de Fevereiro...
Finalmente são conhecidos os encontros das competições já em curso, para o próximo mês de Fevereiro.
Destaque para o encontro entre CPK e Monte Carlo, o primeiro jogo entre candidatos, marcado para dia 19 de Fevereiro, numa ronda que marca também o pontapé de saída da Liga de Elite deste ano no Estádio Olímpico.
São conhecidas, então, mais três jornadas, depois da paragem do Ano Novo Lunar, mas, mesmo sem datas, seria de louvar se a Associação de Futebol publicasse todo o sorteio (como aliás, acontece em todo o lado).
Estes encontros ficarão sem análise neste blog, mas regressamos em Março!
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
CPK é líder
(FOTO: Bessa Almeida, Macau Bolinha e Bolão)
Chapa cinco.
É, até agora, o carimbo do CPK na Liga de Elite 2017.
Mas, pode dizer-se, a primeira parte do encontro frente aos sub-23 não foi tão conseguida.
O conjunto da Associação de Futebol colocou-se em vantagem logo aos seis minutos, com um remate de fora da área de Cheong Hoi San.
Era muito cedo, mas com o futebol praticado pelos sub-23 no encontro com o Monte Carlo, estava em aberto o que poderia acontecer daí para a frente.
A reacção do CPK não demorou. Aos 13 minutos Cheong Kin Chong voltou a empatar a partida e fazia descansar o conjunto.
O jogo estava dividido, sem que nenhuma das equipas praticasse um futebol esclarecido ou dominasse o adversário.
Ainda assim, o CPK poderia ter chegado ao 2-1 numa perdida incrível do autor do golo à boca da baliza, depois de uma iniciativa ofensiva do central Vitor Almeida que cruzou da direita para a pequena área.
O central português, um dos reforços desta época, conhecido da época anterior pela passagem pelo Sporting, tem essa faceta de aparecer muitas vezes no ataque. No entanto, as incursões ofensivas custam-lhe muitas vezes a missão que primeiramente tem em campo, a central, e aos 24 minutos viu o amarelo por entrada desnecessária, parece-me.
Talvez o cartão lhe tenha custado o lugar na equipa na segunda parte, com Ronald Cabrera a voltar à posição que ocupou nas últimas épocas, na qual ganhou estatuto no CPK e é um dos melhores em Macau.
O empate prevaleceu até ao intervalo, e fez bem ao CPK que logo no recomeço da partida colocou-se em vantagem no marcador. Lam Ka Seng assinou o 2-1.
A partir daí, os líderes desta Liga de Elite instalaram-se no meio campo adversário, e os golos começaram a aparecer com naturalidade, com os sub-23 a andarem muito longe da exibição da primeira ronda.
O terceiro golo foi uma benesse da defensiva da selecção da AFM, com Cheong Kin Chong a assinar o seu segundo tento.
Marcaram ainda Diego Patriota, na recarga depois de uma bola enviada ao poste por Lam Ka Seng e o quinto foi assinado por Vinicius, um dos universitários que integram a equipa para esta época.
CPK a justificar a vitória folgada e a assumir a liderança do campeonato com seis pontos, os mesmos que Monte Carlo.
A próxima ronda só depois dos feriados do Ano Novo Lunar, mas a Associação não publicou ainda as datas e os encontros das próximas jornadas.
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
Golos que desaparecem e jogadores que aparecem: a saga das fichas oficiais de jogo na Liga de Elite
São dois exemplos do amadorismo, da falta de diligência e atenção na principal liga de futebol.
No encontro do CPK frente ao Lai Chi, o primeiro golo foi marcado por Diego Patriota, aos 21 minutos. Foi possível constatar através das imagens televisivas. No entanto, a ficha de jogo indicava que o golo tinha sido marcado por Bruno Figueiredo.
As imagens e os jogadores desmentiram e confirmaram o golo da autoria de Diego Patriota.
A ficha oficial foi depois alterada (houve uma referência ao erro, pelo menos, na peça que passou no Telejornal da TDM, feita pelo jornalista Francisco Frederico), mas a rectificação correu mal.
O golo está agora atribuído a Pedro Pereira...
Tal como no ano passado, houve um golo (e deve ter havido mais casos) atribuído ao Leonel Fernandes do Benfica que não tinha sido marcado por esse jogador, o que no final da Liga, lhe dava mais um tento na corrida a melhor marcador do campeonato.
Aliás, é já tradição que o TDM Desporto tenha algumas divergências de números nos marcadores, porque se fia nas imagens e não nas fichas de jogo da AFM.
Já na segunda ronda, nova "argolada": jogo do Benfica, Marco Meireles em campo e na ficha surge o nome de Rafael Moreira, lesionado, que nem sequer se equipou!
Casos para os quais a direcção da AFM já foi alertada, e esperamos que haja mais cuidado no futuro.
sábado, 14 de janeiro de 2017
Grandes sub-23!
Surpreenderam!
A equipa dos sub-23 não merecia a derrota por 4-1 frente ao Monte Carlo, já que o resultado não espelha o que se passou em campo.
Nota mais para o conjunto da Associação de Futebol de Macau que praticou o melhor futebol que se viu, até agora, desta primeira ronda da Liga de Elite.
Em destaque o jovem Bruce Chantre que assinou uma bela exibição e que merecia mais um golo, na jogada em que frente a Ho Man Fai, talvez lhe tenha faltado confiança para driblar o guardião dos canarinhos.
De resto, duas bolas ao poste e uma grande penalidade por assinalar a favor dos sub-23 teriam ditado outro resultado.
O Monte Carlo apareceu a pressionar alto, mas a estratégia não serviu para conter o adversário que logo nos primeiros momentos do jogo apareceu no último terço do campo a incomodar a defensiva canarinha.
Quanto aos estrangeiros utilizados, ficou de fora Keverson, o 10 desta equipa. Normalmente, camisa 10 é sinónimo de craque, e, realmente, o brasileiro saiu do banco aos 72' e assinou depois o 4-1, num livre muito bem executado.
Neto habitualmente veloz, Wilson Sadan com boas indicações, já de Leandro e Anderson não se viu tanto, mas é preciso dar o devido tempo de adaptação.
As comparações são inevitáveis e Claudio Roberto deve estar ciente disso. E não ajuda o facto do grupo do ano passado ser de grande qualidade.
Nota para Wong Chi Son que bisou na partida e foi um elemento a destacar-se neste Monte Carlo.
Não se pode dizer que Monte Carlo não mereceu a vitória, mas os números são exagerados apesar do conjunto de Cláudio Roberto ter sabido aproveitar as oportunidades que criou.
Do outro jogo, empate do Kei Lun em cima do apito final, com uma primeira parte francamente melhor do que a segunda.
O Ching Fung apresenta uma linha avançada de respeito, com Roni e Fabricio, sustentados por um experiente Gil e bons apontamentos de Marcus Tavares.
Já a defesa, deixa a desejar: pouco organizada, e uma segunda parte em modo quase "salve-se quem puder", valendo em alguns momentos Timba e Bruno Leite (esteve melhor nos segundos 45 minutos).
Mas depois de estar a vencer por 3-1 e com o controlo do jogo, já que este Kei Lun de Josecler viveu muito da experiência de Adilson Silva e do rasgo de Denilson, o Ching Fung deixou-se empatar.
O 3-2 saiu dos pés de Adilson Silva, bola parece ressaltar num jogador do Ching Fung, e ao minuto noventa surgiu o empate, muito festejado pelo Kei Lun.
Divisão de pontos, que acaba por penalizar a segunda parte do Ching Fung, que pareceu acusar algum cansaço.
Nota para a acção disciplinar: Diarra, do Kei Lun, fez o suficiente para ir tomar banho mais cedo, talvez até, se o critério fosse apertado, logo no primeiro tempo. Não é bonito ver este tipo de jogo, por vezes, maldoso, que pode comprometer a integridade física dos adversários.
Benfica vence mas falta criatividade
Pontapé de saída da Liga de Elite.
Benfica e Polícia tiveram as honras de estreia da edição deste ano, num jogo com poucas notas de destaque.
O tricampeão entrou em campo com um onze que se podia prever: Batista; Lei Chi Kin, Filipe Duarte, Bernardo Marques e Chan Man; Marco Meireles, Cuco, Pang Chi Hang, Nicholas Torrão, Alison Brito e Leonel.
Não foi uma partida interessante, com golos aos 24', 60'e 84', curiosamente, três golos de cabeça.
Primeiro Pang Chi Hang, nota mais para o jovem que chega do Lai Chi, talvez dos elementos com mais iniciativa neste primeiro jogo dos encarnados.
A Polícia não deu trabalho ao sector mais recuado do Benfica, Batista pouco interveio na partida, mas faltou muita criatividade a esta equipa de Henrique Nunes.
Lenta, sem sair a jogar com uma ideia definida, claramente, a faltar um meio-campo que organize e pense o jogo. Marco Meireles e Cuco não têm essas características, e este Benfica vai mesmo precisar de Edgar Teixeira para ser mais esclarecido no futebol que pratica.
Serviu para bater a Polícia por 3-0, mas não serviria para adversários com outros argumentos.
Lá na frente, muitas vezes a bola cruzou a área sem que ninguém estivesse enquadrado com a baliza, curiosamente, com tantos jogadores com características ofensivas, os potenciais "goleadores" ficaram em branco.
Com o regresso do médio Edgar Teixeira, espera-se a saída deste onze, provavelmente, de Alison Brito. Este Benfica precisa de reforçar o meio-campo, explorar as alas, ser mais rápido na troca de bola, mas, essencialmente, precisa de um organizador de jogo.
O jogo teve algumas faltas mais duras, como se espera do conjunto da Polícia, mas sem casos.
Vitória justa e merecida para os campeões em título, mas foi um Benfica apagado aquele que se viu no Estádio da Universidade de Ciência e Tecnologia.
Benfica e Polícia tiveram as honras de estreia da edição deste ano, num jogo com poucas notas de destaque.
O tricampeão entrou em campo com um onze que se podia prever: Batista; Lei Chi Kin, Filipe Duarte, Bernardo Marques e Chan Man; Marco Meireles, Cuco, Pang Chi Hang, Nicholas Torrão, Alison Brito e Leonel.
Não foi uma partida interessante, com golos aos 24', 60'e 84', curiosamente, três golos de cabeça.
Primeiro Pang Chi Hang, nota mais para o jovem que chega do Lai Chi, talvez dos elementos com mais iniciativa neste primeiro jogo dos encarnados.
A Polícia não deu trabalho ao sector mais recuado do Benfica, Batista pouco interveio na partida, mas faltou muita criatividade a esta equipa de Henrique Nunes.
Lenta, sem sair a jogar com uma ideia definida, claramente, a faltar um meio-campo que organize e pense o jogo. Marco Meireles e Cuco não têm essas características, e este Benfica vai mesmo precisar de Edgar Teixeira para ser mais esclarecido no futebol que pratica.
Serviu para bater a Polícia por 3-0, mas não serviria para adversários com outros argumentos.
Lá na frente, muitas vezes a bola cruzou a área sem que ninguém estivesse enquadrado com a baliza, curiosamente, com tantos jogadores com características ofensivas, os potenciais "goleadores" ficaram em branco.
Com o regresso do médio Edgar Teixeira, espera-se a saída deste onze, provavelmente, de Alison Brito. Este Benfica precisa de reforçar o meio-campo, explorar as alas, ser mais rápido na troca de bola, mas, essencialmente, precisa de um organizador de jogo.
O jogo teve algumas faltas mais duras, como se espera do conjunto da Polícia, mas sem casos.
Vitória justa e merecida para os campeões em título, mas foi um Benfica apagado aquele que se viu no Estádio da Universidade de Ciência e Tecnologia.
(Foto: Bessa Almeida, Macau Bolinha e Bolão)
sábado, 7 de janeiro de 2017
Liga de Elite: nada de novo?
A bola está quase a começar a rolar para mais uma época futebolística em Macau.
O principal campeonato, pode dizer-se, tem, este ano, um início conturbado: a inacreditável "bronca" com a inscrição para a Taça AFC, as interrogações quanto à participação do Sporting de Macau ou o surpreendente desinvestimento do Ka I.
Se o caso da AFC parece morto e enterrado, em especial, pelos principais interessados, os clubes, que manifestaram pouco mais do que um silêncio ensurdecedor, o resto, ao que parece ainda mexe.
No último dia para os clubes inscreverem um mínimo de 18 jogadores, como as regras ditam, o Sporting de Macau lá conseguiu reunir um grupo para se apresentar na competição.
Já se sabia há algumas semanas, até porque basta passar pelos habituais campos de treino, que Nuno Capela e Mandinho estavam a assumir o comando técnico de uma eventual equipa.
Do ano passado, Miguel Botelho, César Gibelino e Pedro Lopes continuam. Os primeiros, opções habituais no onze, já o guarda-redes esteve sempre tapado por Hugo Cardoso e Joe. Jogou na Bolinha mas não deixa boas memórias naquele jogo com a Polícia na fase de grupos, já para não falar do capítulo disciplinar.
De resto, muitos jovens para completar o lote e acabou por não se verificar, como ainda chegou a ouvir-se nos bastidores, que alguns estrangeiros poderiam ficar a troco apenas de um blue card (o que levantaria outras questões, iguais às que o próprio clube apontou aos adversários no ano que passou).
O que esperar deste Sporting? É preciso saber, exactamente, qual o grupo, mas, ao que parece, não se espera nada. Aliás, para o bem do futebol local, espera-se que não seja mais um clube de matriz portuguesa a competir para ser goleado pelos "grandes".
Já o Ka I, vinha de uma época em que voltou a vencer a Taça, ficou em segundo na Liga de Elite, com nove pontos de atraso relativamente a um Benfica que não deu margem a ninguém.
Depois a participação na Bolinha, também com Josecler ao comando e os habituais estrangeiros, coqueluches do futebol de Macau, como Diego Patriota, Bruno Figueiredo, Roni, William, mas que não conseguiram mais do que o quarto lugar, depois de falharem a final frente ao Monte Carlo e perderem o lugar no pódio para o Sporting.
Terá sido esta a gota de água?
Não se sabe. A comunicação é inexistente. No campeonato de futsal apresentou-se com Lao Pak Kin como treinador e só com locais de origem chinesa. A ideia ficou aí firmada: o Ka I não encetou conversações com nenhum dos estrangeiros que representaram o clube na época de 2016, não continuou com Josecler e acabou com o alojamento que mantinha para os estrangeiros.
Era a face visível do desinvestimento e uma nova fase para o Ka I.
Chegou a dizer-se que oferecia prémios de jogo para os estrangeiros, mas não terá fechado com nenhum nessas condições. O avançado William Gomes será, à partida, o único que continuará a vestir as cores do Ka I (não está em Macau, continua a recuperar de lesão no Brasil), mas em que condições, é a dúvida que subsiste.
Quanto à Taça AFC, da Associação de Futebol de Macau não se ouviu mais nada. Dos responsáveis dos clubes, o panorama é o mesmo. Perante algo tão grave, um erro tão comprometedor para a capacidade e competência desta direcção e para as oportunidades de qualquer um dos clubes com aspirações de título, é, no mínimo, surpreendente (para não dizer suspeito) que ninguém tenha assumido uma posição publicamente contra a direcção da Associação de Futebol local.
Vicissitudes do futebol de Macau...
A primeira jornada está aí, destaque para aquilo que, dificilmente, se poderá classificar como um derby entre Ka I e Sporting.
1ª jornada
Polícia - Benfica
Sub23 - Monte Carlo
Lai Chi - CPK
Ching Fung - Kei Lun
Ka I - Sporting
A primeira ronda será jogada no Estádio da Universidade de Ciência e Tecnologia, mas a Associação está a acertar a possibilidade dos jogos passarem para o relvado do Estádio da Universidade de Macau, com muito melhores condições, isto, enquanto não se encontra disponível o relvado do Estádio Olímpico.
Os jogos do Lai Chi, CPK e Ka I podem ainda vir a ser adiados para a semana que antecede a segunda jornada, devido à participação de mais do que três jogadores nos jogos universitários no Continente.
O restante calendário, como habitual, não se conhece, nem eventuais interrupções, que devem acontecer já este mês por ocasião dos feriados do Ano Novo Chinês.
Caso para dizer, a Oriente, nada de novo....
Subscrever:
Mensagens (Atom)