Um blog que começa com uma viagem ao Japão para o mundial de clubes da FIFA, mas que vai acompanhar a realidade desportiva que me rodeia!
sábado, 14 de janeiro de 2017
Grandes sub-23!
Surpreenderam!
A equipa dos sub-23 não merecia a derrota por 4-1 frente ao Monte Carlo, já que o resultado não espelha o que se passou em campo.
Nota mais para o conjunto da Associação de Futebol de Macau que praticou o melhor futebol que se viu, até agora, desta primeira ronda da Liga de Elite.
Em destaque o jovem Bruce Chantre que assinou uma bela exibição e que merecia mais um golo, na jogada em que frente a Ho Man Fai, talvez lhe tenha faltado confiança para driblar o guardião dos canarinhos.
De resto, duas bolas ao poste e uma grande penalidade por assinalar a favor dos sub-23 teriam ditado outro resultado.
O Monte Carlo apareceu a pressionar alto, mas a estratégia não serviu para conter o adversário que logo nos primeiros momentos do jogo apareceu no último terço do campo a incomodar a defensiva canarinha.
Quanto aos estrangeiros utilizados, ficou de fora Keverson, o 10 desta equipa. Normalmente, camisa 10 é sinónimo de craque, e, realmente, o brasileiro saiu do banco aos 72' e assinou depois o 4-1, num livre muito bem executado.
Neto habitualmente veloz, Wilson Sadan com boas indicações, já de Leandro e Anderson não se viu tanto, mas é preciso dar o devido tempo de adaptação.
As comparações são inevitáveis e Claudio Roberto deve estar ciente disso. E não ajuda o facto do grupo do ano passado ser de grande qualidade.
Nota para Wong Chi Son que bisou na partida e foi um elemento a destacar-se neste Monte Carlo.
Não se pode dizer que Monte Carlo não mereceu a vitória, mas os números são exagerados apesar do conjunto de Cláudio Roberto ter sabido aproveitar as oportunidades que criou.
Do outro jogo, empate do Kei Lun em cima do apito final, com uma primeira parte francamente melhor do que a segunda.
O Ching Fung apresenta uma linha avançada de respeito, com Roni e Fabricio, sustentados por um experiente Gil e bons apontamentos de Marcus Tavares.
Já a defesa, deixa a desejar: pouco organizada, e uma segunda parte em modo quase "salve-se quem puder", valendo em alguns momentos Timba e Bruno Leite (esteve melhor nos segundos 45 minutos).
Mas depois de estar a vencer por 3-1 e com o controlo do jogo, já que este Kei Lun de Josecler viveu muito da experiência de Adilson Silva e do rasgo de Denilson, o Ching Fung deixou-se empatar.
O 3-2 saiu dos pés de Adilson Silva, bola parece ressaltar num jogador do Ching Fung, e ao minuto noventa surgiu o empate, muito festejado pelo Kei Lun.
Divisão de pontos, que acaba por penalizar a segunda parte do Ching Fung, que pareceu acusar algum cansaço.
Nota para a acção disciplinar: Diarra, do Kei Lun, fez o suficiente para ir tomar banho mais cedo, talvez até, se o critério fosse apertado, logo no primeiro tempo. Não é bonito ver este tipo de jogo, por vezes, maldoso, que pode comprometer a integridade física dos adversários.
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