Benfica e Polícia tiveram as honras de estreia da edição deste ano, num jogo com poucas notas de destaque.
O tricampeão entrou em campo com um onze que se podia prever: Batista; Lei Chi Kin, Filipe Duarte, Bernardo Marques e Chan Man; Marco Meireles, Cuco, Pang Chi Hang, Nicholas Torrão, Alison Brito e Leonel.
Não foi uma partida interessante, com golos aos 24', 60'e 84', curiosamente, três golos de cabeça.
Primeiro Pang Chi Hang, nota mais para o jovem que chega do Lai Chi, talvez dos elementos com mais iniciativa neste primeiro jogo dos encarnados.
A Polícia não deu trabalho ao sector mais recuado do Benfica, Batista pouco interveio na partida, mas faltou muita criatividade a esta equipa de Henrique Nunes.
Lenta, sem sair a jogar com uma ideia definida, claramente, a faltar um meio-campo que organize e pense o jogo. Marco Meireles e Cuco não têm essas características, e este Benfica vai mesmo precisar de Edgar Teixeira para ser mais esclarecido no futebol que pratica.
Serviu para bater a Polícia por 3-0, mas não serviria para adversários com outros argumentos.
Lá na frente, muitas vezes a bola cruzou a área sem que ninguém estivesse enquadrado com a baliza, curiosamente, com tantos jogadores com características ofensivas, os potenciais "goleadores" ficaram em branco.
Com o regresso do médio Edgar Teixeira, espera-se a saída deste onze, provavelmente, de Alison Brito. Este Benfica precisa de reforçar o meio-campo, explorar as alas, ser mais rápido na troca de bola, mas, essencialmente, precisa de um organizador de jogo.
O jogo teve algumas faltas mais duras, como se espera do conjunto da Polícia, mas sem casos.
Vitória justa e merecida para os campeões em título, mas foi um Benfica apagado aquele que se viu no Estádio da Universidade de Ciência e Tecnologia.
(Foto: Bessa Almeida, Macau Bolinha e Bolão)
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