segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Cada um vê o Sergio Ramos que quer...



As experiências da FIFA.

Neste mundial de clubes no Japão, o organismo que gere o futebol mundial decidiu experimentar alterações que podem, ou não, vir a ser implementadas no futuro.

Foi o caso da substituição extra no período de prolongamento e do vídeo-árbitro.

Esta tecnologia foi usada em dois jogos: na meia-final entre Kashima Antlers e o Atletico Nacional, com uma grande penalidade assinalada a favor dos japoneses depois do árbitro recorrer ao vídeo, e num golo de Cristiano Ronaldo, no Real Madrid-Club América, primeiro anulado e depois validado.

É lógico que toda a mudança e evolução gera resistência, mas, no fim de contas, é preciso retirar os prós desta tecnologia.

E eles são, efectivamente, muitos, mas sempre partindo de uma premissa essencial: a isenção da equipa de arbitragem.

Como foi caso recente no futebol português no derby entre Benfica e Sporting, mesmo com as imagens, cada um vê o que quer.

Então é preciso que os árbitros sejam totalmente imparciais, porque mesmo com vídeo é preciso tomar decisões.

Ontem na final do mundial de clubes assistimos a um desses casos em que as decisões podem não ser totalmente desprendidas de outros interesses: Sergio Ramos deveria ter visto o segundo amarelo por entrada à margem das leis.

O jogo estava em aberto, é verdade que não se esperava que o Real Madrid fosse surpreendido pelos japoneses… será por isso que o árbitro Janny Sikazwe bem andou com a mão no bolso, mas o amarelo e consequente vermelho não saíram?

Lá está… cada um vê o que quer. 

O que se precisa é de total isenção!

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