terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Títulos fogem ao Atletico Nacional


Estádio Nissan: 47 mil pessoas no jogo para o terceiro e quarto lugares do mundial de clubes.

Em campo, dois emblemas sul-americanos, Club America, do México, e Atletico Nacional de Medellin, Colômbia.

Muitos jornalistas colombianos e mexicanos e muitos, muitos adeptos.

O clube colombiano esteve recentemente nas bocas do mundo por ser o adversário da Associação Chapecoense de Futebol na final da copa sul-americana, equipa envolvida na tragédia da queda de uma avião que matou 71 pessoas.

Os ferverosos adeptos não esqueceram a Chapecoense. Muitas bandeiras, emblemas e no estádio o cântico "Vamos, vamos Chape!".

Diria que depois de mais de uma década em que o futebol perdeu muito encanto, por se centrar demasiado nos milhões, foi preciso uma tragédia para o desporto-rei viver uma verdadeira onda de solidariedade mundial.

E este Atletico Nacional de Medellin merece todas as honras: pediu à Conmebol para entregar o título ao clube brasileiro.

Dizia-me um jornalista da TeleMedellin que o clube anda azarado: depois de ficar arredado da final do mundial de clubes (perdeu com o Kashima Antlers), era a terceira taça que desperdiçava, contando com a que "entregou" à Chapecoense e outra na Colômbia.

Ainda assim, nunca esmoreceram e o ambiente que se viveu no Japão é de louvar.
A festa do futebol devia ser sempre assim.

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